Sinopse
Os primeiros quinze minutos já denotam o desleixo do texto: um carro desgovernado derrapa, sai da pista em tom de acidente e, aparentemente, para não muito distante do local da frenagem. Do automóvel sai um pai descontrolado que acabou de assassinar a esposa com suas duas filhas pequenas a tira-colo. Caminhando pela floresta congelada que beira a estrada, encontram uma cabana abandonada logicamente habitada por um espírito ruim. Então a trama avança cinco anos, trazendo Lucas (Nicolaj Coster-Waldau, de Game of Thrones), irmão do sujeito, que continua em busca do paradeiro das meninas (o irmão não importa). O rapaz demorou cinco anos para encontrar o veículo que caiu na beira da estrada.
O tempo em que passaram na cabana, sendo criadas pelo espírito que chamam de “Mama”, fez as crianças adquirirem um comportamento selvagem, principalmente a mais nova, Lilly (Isabelle Nélisse). Agora resgatadas, elas passam a ser estudadas pelo Doutor Dreyfuss (Daniel Kash), médico enxerido de uma renomada instituição psiquiátrica. Enquanto isso as irmãs passam a viver com Lucas e sua namorada Annabel, interpretada por uma Jessica Chastain de cabelos curtos, negros e guitarrista de uma banda de rock. O tom de desconforto com a estranha presença das garotas é aparente pelo lado de Annabel, que só aceita a situação em consideração ao namorado. Nesse meio tempo, Lilly e sua irmã mais velha, Victoria (Megan Charpentier), vão apresentando evolução do estado bárbaro de outrora, mas continuam com o mesmo comportamento sinistro. Afinal, elas não se livrariam tão fácil da Mama. Em seguida vem o básico: sustos programados, paredes escurecidas, infestação de insetos, investigações em bibliotecas, tudo muito previsível.
A trama de Mama ainda resolve cair em contradição criando uma improvável relação maternal entre Annabel e as pimpolhas. A moça que praticamente odiava as meninas, de uma hora para outra passa a nutrir um amor imensurável pelas garotas. E sem muita cerimônia, e a problemática principal do filme se torna o embate entre a roqueira “gostosona” e o espírito do mal “problemático”. Entre tantas considerações negativas, se deve reconhecer que o desfecho de Mama, trabalhado com toques de melancolia e singeleza, guarda pontos positivos. Nesse jogo de gato e rato entre Annabel e a Mama, a trilha sonora faz seu “papel” em enunciar os sustos, que não são poucos.
A mama ao contrario do que muita gente pensou quando assistiu o filme (como eu), não é a mãe assassinada das meninas. A tal 'mama' é na verdade um espirito de uma mulher muito feia e louca que estava em um hospital de freiras onde teve seu filho, porem não a deixaram ficar com a criança , 'mama' louca e assustadora, levantou da cama do hospital, matou a enfermeira e fugiu com seu filho dos bracos, porem um bando de gente correu atras dela e BINGO! adivinhem só? Ela se vê em um precipício , ou seja, aquele clichê , ou ela pula e morre, ou entrega o filho para aquelas pessoas e vai internada ou presa. Adivinhem o que a doida fez? Sim !!! ela pulou com o filho que ficou pendurado em um galho enquanto ela morreu. Esse espirito se "comove"com a historia das duas meninas que tiveram a mãe assassinada pelo pai e este também tentou mata-las. Mama protege as meninas, mas na verdade ela acaba matando todo mundo e assustando Lily e Victoria. A mais nova, Lily , é apaixonada por 'mama'e no final ela acaba morrendo. O filme estava ótimo até acabar. Sinceramente o final foi horrível mesmo, espero que tenha o 'Mama 2' por que todo mundo ficou sem entender aquele finalzinho mixuruco viu..Mas eu recomendo, justamente pela historia ser interessante, por ter muito susto e também pela 'Mama' ser perturbadora acredite.. você nunca mais vai olhar para uma mariposa do mesmo modo depois de ver esse filme.
TRAILER
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