O paradoxo da alegria em fases.

Como diz Anne Frank em seu diário "O papel tem mais paciência do que as pessoas", é por isso que corro escrever (não exatamente em um papel) sobre meus sentimentos e minha vida. Nem todo mundo vai parar para ler - "Que desnecessário " ou "Que preguiça!" - pensam eles. Mas não importa, escrevo para aliviar, escrevo para desabafar.
Acredito que a maioria das pessoas ja tiverem um período em suas vidas que nada faz sentido. Parece que todos os dias são iguais. Parece que todos ao redor nos aborrecem. Parece que o emprego está um porre. Que as pessoas são tão chatas e entediantes. Parece que nossa família não nos quer bem. Parece que nunca vamos achar um amor para chamar de nosso - Nosso amor. Parece que nossos amigos só falam com a gente por puro interesse. Parece que nosso nicho (sentido ecológico) não é mais adaptável. Parece que nossa vida está, como dizem, é, "de pernas para o ar"



O labiríntico é quando nossa vida está desse jeito há anos. Parece que as conquistas são poucas em relação aos anos que vivemos. É, sei bem disso, ja vivi essa fase, ela durou basicamente uns 17 anos, sem exageros. 
Mas como diz também as velhas frases e os velhos sábios "Essa fase passa. Coisas boas virão" . Eu não sabia e não entendia o óbvio : nada é eterno. Essa fase de 17 anos também não seria. Eu só precisava acreditar nisso, e quando acreditei, cabum, feito um passe de mágica , tudo mudou. Parece que o quebra cabeça começou a ser finalmente encaixado. Tudo que estava de pernas para o ar, ficou de pernas no chão. Todos os âmbitos da vida foram se acertando e me trazendo alegria. Se isso aconteceu comigo, por que não vai acontecer com você?

Dias ruins todo mundo tem, meses ruins também. Mas dias bons também vem, meses bons também.


Por : Gabriela Grigoletto

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