
Essas mulheres que conheci, ou imaginei enquanto contava os azulejos do meu banheiro, são a prova real, e gostosa, que corpos construídos não despertam, a mim, um tesão tão prolongado como firmeza no olhar e sensualidade no caminhar. Seja na vida, ou no meu quarto. Meu tesão e apreço por esse tipo de menina-mulher é algo descomunal. Nesse segundo já consigo imaginá-la com seu cabelo ao vento e pescoço lisinho, pedindo beijos de barba. Mas claro, isso já é coisa da minha cabeça besta e fértil.
Acho que quem resume melhor essa minha paixão devaneada é a Natalie Portman. Essa mescla de meiguice e sex appeal que ela traz me faz ficar perdido em meio a tanta delicadeza. A segurança transpassada em cabelos curtos, compridos – ou até na falta deles – é incrível. Ela permeia no que chamo de mulher plena. Claro, talvez ela não seja essa criação integra feita pela minha cabeça boba-alegre, mas isso que ela me vende. E se ela conseguiu vender-me isso, missão cumprida, as expectativas e frustrações ficam por minha conta.
Sempre fui e sempre serei defensor das mulheres autenticas. Mas não uma autenticidade – como muitos pensam – que vende um estilo e cospe em fotos de instagram um grito de poder e segurança pessoal. A meus olhos, inexistente. Mas uma mulher que sabe ser o que é, e ainda ter a essência de uma menina apaixonada e segura das suas paixões. Que mantem e ergue os seus diferencias, como quem já trilha esse caminho faz tempo, mas tudo isso, sem esfregar na cara do mundo o quão segura e independente ela possa ser.
A maleabilidade de uma menina apaixonada com a autenticidade e plenitude de uma mulher que tem destreza para ser quem quiser, é o todo emaranhado do charme único de uma menina-mulher. "
Texto de Frederico Elboni { http://www.entendaoshomens.com.br/o-charme-da-menina-mulher/ }
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